Todos sabemos que a água é um recurso natural essencial para a vida dos seres vivos e que ela não está disponível com a qualidade necessária em todos os lugares. Assim, tratamentos de água alternativos são fundamentais para a saúde, sendo o processo que busca transformar a água em um recurso seguro para consumo humano.
É a partir desse tratamento que a água se torna livre de contaminantes, por exemplo bactérias, metais, contaminantes radiológicos, entre outros. E é por isso que temos a Estação de Tratamento de Água (ETA) como o local destinado para o tratamento. Atualmente, o gerenciamento das estações e a distribuição para a rede de consumo é responsabilidade do poder público.
Porém, existem lugares que não são beneficiados por esse atendimento ou que passam por situações emergenciais de interrupção na distribuição. Assim, como tentar expandir o acesso à água de qualidade? Existem casos em que podemos utilizar Tratamentos Alternativos.
Tratamentos de água alternativos
Esse tipo de tratamento é caracterizado pelas soluções alternativas de abastecimento e tratamentos de água para consumo humano com o objetivo de atender demandas emergenciais ou permanentes.
Elas não são improvisadas ou com uma qualidade pior do que o tratamento convencional – ou seja, são soluções que consideram fatores técnicos, culturais, sociais, econômicos e ambientais para garantir o acesso à água.
No caso de situações emergenciais, são solução tanto para causa natural quanto da causa operacional. Dentre esses problemas, temos secas, tempestades, eutrofização das nascentes, rompimentos de adutoras, acidentes com produtos químicos, paralisação do abastecimento, entre outros.
Já as circunstâncias permanentes de utilização dos tratamentos alternativos são aquelas utilizadas por longos períodos, tanto em áreas rurais quanto urbanas.
As soluções podem funcionar substituindo todo o tratamento convencional ou apenas uma parte dele. A seguir, apresentamos exemplos de soluções empregadas para componentes específicos do sistema tradicional de abastecimento de água.
1. Captação
– Poço de uso familiar ou coletivo
O poço artesiano extrai a água confinada em camadas inferiores do solo, podendo variar entre 10 e 1500 metros de profundidade. A quantidade de água recolhida depende de diversos fatores, como a potencialidade da fonte e a pressão exercida na construção. Dessa forma, seu tamanho depende do uso, o qual pode ser tanto individual, em casas, quanto coletivo, em prédios e condomínios.
– Captação da água de chuva
É uma solução crescente no Brasil, já que não depende da pré-existência de águas confinadas no solo ou de nascentes. Assim, é benéfica para regiões semiáridas e que possuem um sistema regular de chuvas em algum período do ano. Ela funciona com a construção de reservatórios (cisternas) no terreno, os quais armazenam a água recolhida por calhas.
As cisternas podem atender grupos de famílias, condomínios, comunidades rurais e até mesmo escolas e igrejas. Ademais, a sua implementação é mais efetiva e segura caso acompanhada por um profissional da área, já que ele indicará a melhor posição e quais são os filtros e dispositivos necessários para tornar aquela água própria ao consumo humano.
2. Tratamento
– Filtros domésticos
Os filtros domésticos já fazem parte da cultura brasileira e são necessários para criar mais uma barreira capaz de reter partículas e microrganismos presentes na água coletada. Por isso, para uma melhor eficiência, é necessário comprar o filtro correto para cada finalidade: utilizar para água pré-tratada (fornecida pela ETA) ou para água captada por fontes alternativas (captação da chuva ou poços artesianos).
É importante frisar que somente o uso do filtro em locais onde a distribuição de água é comprometida não é suficiente: é necessário combinar outros processos, como por exemplo a fervura por, pelo menos, 15 minutos.
– Coagulantes naturais
Uma das etapas dos tratamentos de água nas ETAs é a coagulação: se adiciona um coagulante químico responsável por atrair as impurezas e criar aglutinações, as quais podem ser removidas por deposição ou filtração. Essa prática é importante, já que é nela que é extraído partículas muito pequenas (entre 1 e 1000 nm de diâmetro). Assim, no Brasil, alguns locais utilizam sementes de moringa como um coagulante natural capaz de remover toxinas.
A quantidade de moringa e o momento da sua aplicação varia de acordo com a fonte que a água está sendo captada, sendo um trabalho complexo para garantir a dosagem segura para o consumo humano. Dessa maneira, é necessário consultar um profissional para avaliar e viabilizar o uso do coagulante e, assim, garantir a potabilização da água.
Recomendação
Em busca de garantir a melhor escolha diante a sua realidade, é fundamental contar com o auxílio de um apoio técnico especializado no assunto. Dessa maneira, você poderá evitar gastos com imprevistos e desperdícios de recursos e, assim, garantir que a solução escolhida será a mais eficiente.
Diante dessa variedade de soluções, a EMAS Jr. realiza diferentes projetos de Engenharia Ambiental, como projetos de outorga do uso da água e captação e reaproveitamento da água da chuva.
Todos eles são voltados para encontrar as melhores soluções para você e o seu empreendimento.
Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato conosco. Estamos prontos para te atender!