Descubra como um projeto arquitetônico e elétrico bem coordenado transforma a integração de placas solares em eficiência, estética e segurança. Do telhado à sala elétrica, cada decisão tomada hoje garante economia amanhã.

Contextualizando:

Atualmente as pessoas estão cada vez mais conscientes da importância de preservar o meio ambiente. Como consequência, cresce a procura por soluções sustentáveis que também sejam econômicas. Nesse cenário, a energia solar ocupa um papel de destaque na construção civil.

O mercado solar brasileiro se consolidou como uma das melhores opções de investimento no país. Isso porque os sistemas fotovoltaicos unem economia de energia e sustentabilidade. Além disso, estão cada vez mais acessíveis ao consumidor graças à queda dos preços e às opções de financiamento.

Esses projetos são desenvolvidos sob medida, considerando as particularidades de cada empreendimento. Por esse motivo, a avaliação correta dos projetos elétricos e arquitetônicos é essencial. Somente assim o sistema atinge o máximo desempenho e atende às necessidades dos clientes.

Integrar placas solares ao edifício não significa apenas “colocar módulos no telhado”. Quando arquitetura e elétrica trabalham juntas desde a concepção, o resultado é um sistema mais eficiente, seguro, discreto e econômico.

O papel da arquitetura:

Tudo começa pela arquitetura. Na implantação do volume no terreno, a orientação das coberturas e fachadas pode privilegiar a insolação mais favorável. No Brasil, essa orientação geralmente é voltada para o norte. Além disso, a volumetria deve evitar sombras causadas por platibandas, casas de máquinas ou árvores.

A escolha do tipo de telhado, cerâmico, metálico ou em laje, influencia tanto a estética do projeto quanto a fixação, a ventilação sob os módulos e a impermeabilização. Esses três fatores são decisivos para rendimento e durabilidade.

Na prática, o arquiteto pode:

  • Estudar o sombreamento anual e prever afastamentos entre fileiras para evitar auto-sombra.

  • Planejar corredores técnicos e pontos de ancoragem para manutenção em altura com segurança.

  • Reservar nichos ventilados para inversores e quadros, reduzindo ruído e calor.

  • Compatibilizar a posição dos módulos com o SPDA, evitando interferências com captores e descidas.

O papel da elétrica:

Do lado elétrico, o raciocínio é complementar. O dimensionamento começa pelo perfil de consumo e pela área disponível para o gerador. Em seguida, a definição das strings considera as variações de temperatura, já que elas afetam a tensão. A escolha entre inversores string, microinversores ou centrais deve equilibrar eficiência, redundância e facilidade de manutenção.

Além disso, o roteamento de eletrodutos e eletrocalhas precisa evitar percursos improvisados, quedas de tensão excessivas e conflitos com outras instalações.

No projeto elétrico, vale prever:

  • Proteções DC e AC, seccionamento acessível e DPS para surtos atmosféricos ou de manobra.

  • Aterramento e equipotencialização integrados ao sistema geral e ao SPDA.

  • Bitolas calculadas de acordo com a queda de tensão admissível, tanto em corrente contínua quanto alternada.

  • Pontos de monitoramento e telemetria por rede cabeada ou gateway dedicado.

  • Folgas de infraestrutura para expansões futuras ou para o uso de baterias.

No fim, integrar placas solares com qualidade é muito mais do que instalar módulos. Trata-se de projetar para o sol. Quando arquitetura e elétrica atuam de forma coordenada, o sistema fotovoltaico entrega eficiência energética, segurança e estética. Além disso, o imóvel ganha em valor, desempenho e previsibilidade de operação.

Na EMAS Jr., acreditamos que um bom projeto começa com escuta técnica, responsabilidade e atenção aos detalhes. Nossa equipe está pronta para entregar soluções completas, acessíveis e alinhadas às necessidades de cada cliente, entre em contato para um orçamento gratuito!