Você está enfrentando muitos problemas em sua reforma ou construção? Imprevistos e atrasos são recorrentes e os custos estão crescendo mais que o planejado? Pensando em solucionar esses tipos de problemas, trouxemos uma boa saída com três dicas relacionadas a um gerenciamento de projetos bem aplicado e voltado para sua obra.

Entendendo o que são projetos
Em primeiro lugar, deve-se definir bem um projeto , com início, meio e fim, além de utilizar recursos e pessoas devem coordena-los; ademais, deve seguir parâmetros de custo, tempo e qualidade. Dessa forma, obras em construção civil também entram como um projeto. Por isso, para atingir seus objetivos pré-definidos, é necessário um bom gerenciamento de projetos para assim cumprir prazos, reduzir custos, mitigar riscos e garantir a sua qualidade.
Gerenciamento de Projetos
A princípio, trabalha-se as boas práticas de gerenciamento de projetos dentro de um manual denominado Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge). Esse manual foi construído e aprimorado ao longo dos anos pelos maiores especialistas na área de gerenciamento e se configura como uma “receita” para uma execução ideal. Uma vez que é o maior referencial mundial voltado a essa área, utiliza-se como base no gerenciamento de projetos, norteando alguns parâmetros que possibilitam uma gestão efetiva. Sendo assim, denominasse esses parâmetros como Áreas do Conhecimento, que ao todo somam 10, sendo elas: integração, escopo, cronograma, custos, qualidade, recursos humanos, stakeholders, comunicação, riscos e aquisições.
De acordo com nossos estudos e know-how do conteúdo, preparamos três dicas que vão auxiliar na solução de alguns pontos críticos que certamente atrapalham suas obras. Elas podem te ajudar a reduzir custos, cumprir prazos e garantir a sua qualidade:
1. Gestão do Tempo
Primeiramente, a Gestão do tempo é uma das áreas de conhecimento abordadas no PMBOK. Assim, ela tem como função garantir que todo o projeto seja entregue no prazo, estimando um tempo específico para realização de cada tarefa. Para isso, constroem-se cronogramas que funcionam como uma tática de planejamento e controle, nas quais se destrincham todas as etapas subsequentes do projeto. Algumas ferramentas que dão a possibilidade de montar um cronograma são: Gráfico de Gantt, MS Project, e até mesmo simples calendários integrados.
Além disso, para uma boa gestão do tempo, é necessário que estejam previamente determinado todas as atividades a serem feitas através de um escopo; ele deve ser dividido em etapas com prazos estipulados, já pensando em imprevistos e considerando margens de erro. Assim, usando dessas ferramentas para criar, controlar e atualizar os prazos pelo cronograma é possível se ter uma boa gestão de tempo em uma obra. Certifique-se que haja um acompanhamento do desenvolvimento do projeto junto a isso.
2. Gestão de Custos
Gestão de custos é também uma das áreas de conhecimento abordadas no guia PMBOK. Assim, ela tem como função pré-definir, mensurar e controlar todos os possíveis gastos vindouros do projeto, até a sua conclusão. Dessa forma, são construídas planilhas descritivas, que servem como tática para se ter em mãos os custos prévios, presentes e futuros. Além disso, algumas ferramentas que contribuem para uma gestão de custos são: Fluxo de Caixa, Inventário, DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício), e alguns cálculos como o de ROI (Retorno sobre o Investimento).
Nesse sentido, para se obter uma boa gestão de custos, é necessária a contabilização de todos os gastos efetuados, e que sejam devidamente registrados; estudo dos gastos anteriores ou de projetos passados, para se obter critérios comparativos; e todos possíveis custos que o projeto terá até a sua conclusão. Usando adequadamente as ferramentas listadas acima, e uma contabilização precisa e exata, é possível se obter uma boa gestão de custos em uma obra.
3. Gestão da Qualidade
Do mesmo modo, gestão da qualidade é outra área do conhecimento presente no guia
PMBOK. Essa área tem como função avaliar padrões e verificar se o projeto está de fato seguindo de acordo com o desejado, atingindo a excelência. Para isso, são determinados indicadores qualitativos e quantitativos que possibilitem uma avaliação precisa, assim como construção de tabelas e gráficos, que facilitem esta observação e metrificação com exatidão. Ademais, alguns exemplos de ferramentas que podem auxiliar nesse quesito: Metodologia Six Sigma, Diagrama de Ishikawa, Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action), e até mesmo mais simples como checklists contribuem para manutenção de qualidade.
Igualmente, para se obter uma boa gestão da qualidade, é necessário um acompanhamento assíduo do projeto; ele deve ser feito analisando os gráficos, indicadores e tabelas citados acima; além disso, deve-se haver alinhamento com todos os envolvidos, em transparência para onde se deseja chegar e propostas de melhorias através de tudo que foi observado, buscando sempre a evolução constante, com uso de todas ferramentas listadas.
Agora é só colocar em prática!
Em suma, gerenciar um projeto como um todo, principalmente em uma obra, não é uma tarefa fácil, exige muita atenção, foco e conhecimento consolidado sobre o projeto em um âmbito geral. Porém, aprendendo um pouco mais sobre o Gerenciamento de Projetos em si, seguindo guia PMBOK e tirando proveito do repasses de dicas, os resultados vão divergir cada vez menos do planejado e do ideal.
Após a leitura desse conteúdo, insights surgiram para ajudar no planejamento da sua obra? Caso restem dúvidas, entre em contato com a EMAS Jr.! Estamos ansiosos pelo seu retorno!