Quando você escuta a expressão “resíduo orgânico”, qual é a primeira coisa que vem à sua mente? Acho que é uma casca de banana ou uma casca de ovo, acertei? Mas a lista de exemplares desse tipo de resíduo é bastante extensa. Para te ajudar a entender melhor, continue com a gente!
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) resíduos orgânicos “são constituídos basicamente por restos de animais ou vegetais descartados de atividades humanas”. Ou seja, são restos de frutas, de verduras e de legumes, dejetos, folhas, dentre outros.
Ainda falando do MMA, ele explica que “esses materiais, em ambientes naturais equilibrados, se degradam espontaneamente e reciclam os nutrientes. Mas quando derivados de atividades humanas, podem constituir um sério problema ambiental”.
Tal dano ao planeta – e também à nossa sociedade – está associado ao descarte inadequado desses rejeitos. Desse modo, eles produzem um líquido tóxico aos lençóis freáticos (chorume), emitem gás metano (substância que contribui com o aquecimento global e com as mudanças climáticas) e favorecem a proliferação de vetores de doenças, como os mosquitos da dengue.
No Brasil, a maior parte do lixo orgânico é descartado incorretamente. Então, o que podemos fazer para amenizar esses problemas ambientais? Compostagem!
Mas o que é compostagem?
É um processo natural no qual microrganismos decompõem matéria orgânica, e transformam em fertilizante. Para entender melhor, temos esse texto
Existem dois tipos de compostagem que vamos te mostrar a seguir!
Compostagem doméstica:
É uma forma natural de aproveitar, na sua casa ou no seu apartamento, os restos orgânicos gerados no dia a dia, a fim de gerar um produto que é altamente nutritivo para o solo. Tal técnica normalmente é aplicada por meio da utilização de caixas impermeáveis e furadas, onde serão depositados a terra, os compostos orgânicos e a matéria seca – como serragem e folhas secas. Porém, quem faz a maior parte do trabalho são os microrganismos decompositores.
Muitas pessoas têm um pouco de receio quanto ao cheiro e à proliferação de mosquitos, contudo, se o processo for realizado tomando os cuidados necessários, não haverão esses problemas. Para saber um pouco mais, sugerimos que assista ao vídeo do canal do Menos1Lixo, onde a Fe Cortez, ativista ambiental, fala sobre como ter uma composteira em casa.
Compostagem em larga escala:
Esse tipo é para aqueles que possuem uma empresa ou um condomínio residencial, a compostagem em larga escala é uma excelente alternativa. O processo de reciclagem dos resíduos orgânicos é feito na Unidade de Triagem e Compostagem (UTC), que são locais onde a decomposição da matéria orgânica ocorre de forma controlada a fim de obter o máximo proveito desses rejeitos.
Dentro da UTC, ocorrem 4 etapas: coleta, triagem, compostagem e descarte. A coleta é a etapa na qual ocorre a retirada dos resíduos separados para a compostagem e o encaminhamento para a UTC. Em seguida, os materiais são destinados à triagem, que é onde ocorre a separação da matéria orgânica e da inorgânica, a primeira é enviada para compostagem, a segunda é preparada e destinada à reciclagem.
A próxima fase é a de compostagem, quando o material é enviado para a unidade de compostagem, que é um ambiente bem preparado e estruturado para receber todos esses compostos e transformá-los em potentes fertilizantes.
Por último, tem-se a etapa de descarte na qual tudo aquilo que não pode ser aproveitado durante os processos anteriores é enviado para os locais de descarte da cidade.
Logo, percebe-se que a compostagem em larga escala, além de ser benéfica ao meio ambiente, também pode contribuir com uma renda extra por meio da venda do excesso de adubo produzido.
A EMAS Jr. Consultoria realiza o projeto de dimensionamento de UTC, de forma a te ajudar no processo de implementação de uma composteira em larga escala. Caso tenha interesse, entre em contato para conversarmos melhor sobre os seus desejos e necessidades.
Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco!