Os créditos de carbono e o mercado de carbono surgiram com o objetivo de incentivar a diminuição das emissões de dióxido de carbono e outros Gases de Efeito Estufa (GEE), como o metano (CH4). Afinal, esses gases são essenciais para a vida no planeta Terra. Porém, em desequilíbrio, eles geram o aquecimento global que, por sua vez, provoca as mudanças climáticas.
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Como surgiram os Créditos de Carbono?
O Protocolo de Quioto foi aprovado em fevereiro de 2005, com a adesão de 55% dos países mais poluidores e estipulou metas de redução de emissão de gases poluidores para o mundo.
Para conseguir atingir essas metas, foram propostas ações que ajudassem a reduzir o aquecimento global e as mudanças climáticas. Dentre elas, estava o comércio de carbono. Com isso, vários mercados de crédito de carbono surgiram, sendo o maior deles o European Union – Emission Trading Scheme (EU-ETS).
Como funciona o crédito e o mercado de carbono?
Uma das maneiras de estabelecer o mercado de crédito de carbono é o Cap and Trade, ou limite e comércio. Nele, o órgão regulador estipula um limite de emissão de gases de efeito estufa, seja para um conjunto de empresas ou para países.
Dessa forma, quem se coloca abaixo do limite vende suas cotas. Já quem o ultrapassa, tem que comprá-las para ter suas emissões abatidas e não ser penalizado por não cumprir com o que foi estabelecido.
Como exemplo, a empresa alemã ThyssenKrupp conseguiu abater todas suas emissões de carbono com a compra de 2130 créditos de carbono da usina hidrelétrica BAESA. Tal valor equivale a 2130 toneladas de dióxido de carbono. A aquisição foi proporcional ao que a fábrica emitiria entre outubro de 2009 e setembro de 2010.
Tal sistema é interessante pois estimula empresas, instituições e países participantes a repensarem os seus modelos de produção.
Quais são os benefícios do mercado de carbono?
Em primeiro lugar, a principal vantagem do mercado de carbono é a redução do aquecimento global e das mudanças climáticas.
Além disso, há um duplo benefício para as empresas que participam do mercado de carbono.
Por um lado, elas passam a ser mais bem vistas pelos consumidores, já que o valor da sustentabilidade é bem visto. Por outro lado, as empresas que conseguem ter e vender os créditos de carbono conseguem ter um lucro extra.
Qual o resultado do mercado de carbono?
Sabemos que 2020 foi o ano limite de redução de emissão determinado pelo Protocolo de Quioto. Contudo, ele já passou.
Será que nós atingimos as metas?
Infelizmente, conclui-se que as expectativas estabelecidas pelo protocolo não foram cumpridas, pois as emissões de gases do efeito estufa aumentaram ou invés de reduzirem. Porém, isso não quer dizer que o mercado de créditos de carbono não faz mais sentido ou que deve ser deixado de lado.
Afinal, foram diversos fatores que geraram esse aumento, não foi um problema específico do mercado de carbono. Além disso, a crise climática continua e todo esforço é importante a fim de revertê-la, seja por meio de ações individuais, seja por meio de ações coletivas. Dentre as diversas atitudes que podemos realizar, estão: a redução do consumo de carne, a compostagem, a reciclagem, a redução do uso de plástico, o consumo consciente de roupas, bem como o gerenciamento de resíduos sólidos, de saúde e de construção civil.
Qual o resultado do mercado de carbono?
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